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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

5 de Novembro - Dia do Designer

No dia 5 de Novembro, é comemorado nacionalmente o dia do designer. Data que se refere ao nascimento de Aloísio Magalhães, um criador múltiplo, e que embora fosse formado em Direito, foi o pioneiro do design gráfico de nosso país.

5 de Novembro - Dia do Designer

No dia 5 de Novembro, é comemorado nacionalmente o dia do designer. Data que se refere ao nascimento de Aloísio Magalhães, um criador múltiplo, e que embora fosse formado em Direito, foi o pioneiro do design gráfico de nosso país.
Curiosamente, a principal referência do design brasileiro atual, os Irmãos Campana, também não são designers, um é arquiteto, e outro advogado. Sergio Rodrigues, uma referência sempre atual para o design de mobiliário, é arquiteto.Onde estão os designers? Para quem devemos dar parabéns no dia do designer? Essa é a questão que gostaríamos de levantar, não em sentido pejorativo, mas sim com o intuito de instigar a vontade de saber o que é fazer design.
Afastando o lado glamuroso em que alguns designers já consagrados vivem, a base do trabalho de designer, o trabalho do dia-a-dia, deve levar a um lugar comum: qualidade de vida. É nisso que nós do Design em Dia acreditamos, e de certa forma confirmamos com esse pouquíssimo tempo em que desenvolvemos nosso trabalho. Por isso questionamos quem são os designers? Que atividade dá o título de designer  a uma pessoa? Graduação em curso técnico ou universidade? Experiência de anos de indústria? Várias turmas de designers formados sob sua orientação? Ou basta trabalhar para que de alguma forma seja melhorada a qualidade de vida?
É curioso nós, designers, pensarmos desta forma, principalmente por que isto soa como uma desvalorização da profissão. Mas, podem estar certos que não passa nem perto disso. É uma maneira de encarar que nosso “ganha pão” é composto por uma grande parcela de vontade de fazer acontecer, e que de nada adianta termos estrutura, dom, habilidades específicas, se ficarmos no ostracismo, esperando alguma coisa acontecer, que a valorização caia do céu. Os fatos mostram que muitas pessoas que não tem a “formação” de designer, batalham por acreditarem em suas idéias, em seus produtos, em suas expressões e chegam lá. Obviamente, estão à mercê de inúmeras críticas, mas quem não está? E isso também não diminui a contribuição que trazem.
Temos a certeza de que, quem está no mercado sabe que cada dia, temos que provar do que somos capazes. Estamos sempre sob julgamento de quem confunde design com gosto pessoal, e quer sempre que você faça alguma coisa mais “bonitinha” do que já existe, mais “moderno”, com “valor agregado”, “quase” igual a alguma coisa que já existe... complicado né?! Confesso que achávamos que isso ocorria por estarmos no Brasil, onde o design tem muito o que crescer. Mas nos surpreendemos com uma afirmação de Bruce Wood, da Glasgow Caledonian University, em uma das palestras do Design To Business, onde ele disse que na Escócia, os empresários normalmente acreditam nos engenheiros, nos contadores, nos médicos, mas que os designers sempre têm que provar o que estão dizendo.


Designer Gráfico :: O que é e algumas dicas


Plante sua árvore

Bem integrada à arquitetura, ela só traz benefícios: sombra, umidade, frutos e flores, sinônimos de conforto térmico, olfativo e visual. Conheça as espécies mais indicadas para três lugares ao redor da casa


Em tempos de debates cada vez mais acalorados sobre meio ambiente, ter uma árvore em casa equivale a acolher um hóspede ilustre. "Trata-se de um bom recurso para obter conforto térmico e acústico, que, além disso, responde aos apelos da sustentabilidade", opina o paisagista Marcelo Faisal, de São Paulo. Mas, como toda visita, essa também demanda certas providências antes de sua chegada. A primeira diz respeito à adequação ao clima, crucial para o desenvolvimento da planta. "Não adianta trazer uma espécie de origem europeia para os trópicos", enfatiza a paisagista paulista Juliana Freitas. Além da viabilidade de adaptação da muda, considere o porte da vegetação.

O crescimento vigoroso da raiz costuma estragar pisos e muros; já o volume da copa pode comprometer a fação elétrica da rua ou então avançar sobre telhados e beirais, inclusive os de vizinhos. "Espécies maiores só funcionam em jardins extensos, parques e praças", avisa Juliana. Segundo ela, os profssionais da área seguem a seguinte tabela: exemplares de 3 a 6 m de altura são considerados pequenos; de 6 a 10 m, medianos; acima de 10 m, grandes. Se você ainda não escolheu a que cultivar, aproveite as sugestões para três situações: fachada principal, calçada e margem da piscina. Todas se adaptam bem nas diversas regiões do Brasil.

Ilustrações Débora Mendes{txtalt}
Verde na fachada - "A entrada da residência comporta vegetação de médio e grande portes, comcaracterística ornamental e capaz de propiciar sombra", diz a paisagista Paula Magaldi, de São Paulo. ao lado, opções que oferecem aromas, fores e frutos - e colorem a cidade


O fato de produzir sombra e, assim, refrescar os arredores é, sem dúvida, aspecto dos mais benéfcos. Entretanto, segundo Marcelo Faisal, o excesso de sombreamento provoca consequências indesejáveis. "Ele causa males ao jardim, uma vez que mina o crescimento de certas plantas", alerta. "Como resultado, o espaço tende a ficar monocromático ou baseado em gramíneas. O ideal é balancear com locais ensolarados", acrescenta.

O ciclo de vida das folhas também merece refexão. Dependendo do tamanho e da quantidade desprendida dos galhos, os ralos e as calhas entopem facilmente. "Ao planejar seu jardim, o morador deve saber que algumas árvores [as caducas] perdem todas as folhas no inverno, enquanto outras possuem folhas ou fores miúdas e viscosas capazes de manchar o piso", lembra Juliana Freitas. Já as frutíferas atraem aves e insetos. Cabe a cada um decidir se tais visitantes são bem-vindos ou não.

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Calçadas sombreadas: "A melhor pedida são espécies de pequeno a médio portes dotadas de raízes não muito profundas. assim, tanto a fação quanto o calçamento ficam intactos", pondera a paisagista Juliana Freitas. sem falar que o sombreamento ameniza o calor emanado do asfalto


O plantio pode se dar em solo, laje ou vaso. Terrenos naturais oferecem poucas desvantagens - veja se há tubulação, muros, coberturas e fos nas proximidades que impeçam o cultivo.

CONFIRA OUTRAS DICAS:
■ Tamanho da cova:
é determinado pelo porte da espécie, segundo Marcelo Faisal. "A escavaç.o ideal para mudas varia de 60 a 70 cmÇ. Uma árvore adulta pode precisar de até 1 m2, fala.
■ Cultivo em lajes: exige uma altura de terra de pelo menos 50 cm, coberta por brita, areia e manta geotêxtil. Além disso, requer impermeabilização, que deve ser refeita a cada dez anos (processo no qual, muitas vezes, algumas plantas não resistem). Árvores de enraizamento profundo estão fora de questão tanto em laje quanto em vaso.
■ Transplante de exemplares crescidos: leve em conta que isso demanda transporte e maquinário.
■ Adubação: "Há espécies que gostam de solo umedecido e outras, de terrenos drenados. Nesse caso, adicione areia à mistura", diz Juliana Freitas.

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Na beira da piscina "Aqui, a maior preocupação é evitar a queda de folhas que difcultem a limpeza e danifiquem filtros", afrma a paisagista Suzi Barreto, do escritório carioca Landscape. Por isso, palmeiras de folhagens largas são tão comuns nesses locais